terça-feira, 23 de março de 2010

FALE. PARTILHE. DENUNCIE.

No âmbito da campanha que a Amnistia Internacional (AI) realiza em conjunto com as lojas women'secret, intitulada "A Violência doméstica não pode ser um segredo", criámos este blog, para que você possa falar, partilhar e denunciar a sua história ou mesmo deixar a sua opinião.

A Violência Doméstica é um crime público. Todos somos responsáveis.

Deixar de ser Segredo é o primeiro passo para deixar de ser um problema. Contamos consigo.

Se pretender escrever, mantendo a sua privacidade, envie-nos um email, com os seus dados, para partilheoseusegredo@gmail.com.

3 comentários:

  1. fui pela terceira vez agredida pelo meu marido,sempre pensei que quando se um dia isso acontecesse eu nao suportaria viver mais com essa pessoa mas nao foi bem assim,devido a situaçao financeira,penso eu que seja isso,continuo com ele mas estou completamente confusa,ja nao o amo,preciso de uma luz,nao tenho coragen de falar com amigas.

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  2. Boa tarde,

    Obrigada pelo seu testemunho. Saiba que nos pode contactar directamente através do 213 861 652 (10h às 18h30) ou enviar email para partilheoseusegredo@gmail.com. Por estes meios poderá ter mais privacidade. Se quiser identifique-se ou deixe-nos o seu contacto para que possamos responder-lhe ou esclarecê-la sobre o que pode fazer.

    Se pretender vir à sede da AI é na Av. Infante Santo 42, 2º andar (Lisboa, autocarros: 720, 738, junto à CUF).

    Pode ainda recorrer a outros serviços de apoio e organizações que podem ajudá-la a enfrentar este problema e a procurar a sua resolução.

    Serviços de apoio disponíveis:

    - Linha Nacional de Emergência Social - 144
    É um serviço público gratuito, de âmbito nacional, com funcionamento contínuo e ininterrupto para protecção e salvaguarda da segurança dos cidadãos em situação de Emergência Social – 24 horas por dia, 365 dias por ano

    - Serviço de Informação às vítimas de violência doméstica – 800 202 148
    É um serviço gratuito, funciona 24 horas por dia e é anónimo e confidencial. Esta linha tem funcionários especialmente formados para atendimento de vítimas de violência doméstica, que dão apoio com informação sobre os direitos das vítimas, apoio psicológico, indicam os recursos de apoio que existem e onde se dirigir.

    - APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – 707 20 00 77
    A APAV presta apoio emocional e apoio especializado de forma gratuita e confidencial às vítimas. A linha telefónica funciona das 10h às 13h e das 14h às 17h. No site da organização encontra conselhos úteis sobre o que fazer em situação de emergência : http://www.apav.pt/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=59&Itemid=84

    - AMCV – Associação Mulheres contra a Violência – 21 380 21 65
    A AMCV dispõe de serviços de apoio que incluem um Centro Anti-Violência que presta assistência gratuita nas seguintes áreas: atendimento telefónico especializado, atendimento e acompanhamento individual, aconselhamento jurídico, emprego apoiado, apoio psicológico, grupos de ajuda mútua e refúgios. Mais informação em www.amcv.org.pt

    - UMAR – União Mulheres Alternativa e Resposta – 21 294 21 98 (Almada)
    22 202 50 48 (Porto); 296 283 221 (S. Miguel – Açores)
    A UMAR dispõe de diversos serviços a nível nacional assim como uma Linha Telefónica SOS Mulher, gerida pela UMAR - Açores.
    Os serviços prestados variam de local para local. Para mais informaçõe consulte: http://www.umarfeminismos.org/violencia/apresenta.htm

    Apresente queixa:
    Dirija-se a uma esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP), posto da Guarda Nacional Republicana (GNR), piquete da Polícia Judiciária (PJ) ou directamente junto dos Serviços do Ministério Público para apresentar queixa criminal e exigir um documento comprovativo da queixa ou denúncia efectuada;
    Leve consigo os seus elementos de identificação (bilhete de identidade, passaporte ou outro).

    Pode também optar por apresentar queixa por via electrónica, através do Ministério da Administração Interna:
    https://queixaselectronicas.mai.gov.pt/sqe.aspx?l=PT#

    Espero que possamos ajudar na resolução do seu problema.
    AI Portugal

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  3. Fui agredida durante 3 anos pelo pai do meu filho,fiz 2 queixas que nunca deixei seguir para tribunal,no fim deste ano tive coragem e sai de casa com 2 filhos mais 1 terceiro que é filho deste senhor,a semana passada fui agredida novamente,desta vez fiz queixa e deixei seguir,hoje é segunda feira e ele já se encontra detido numa prisão a aguardar julgamento,estou aliviada pois já posso seguir a minha vida,já não há ameaças de morte,nem de me tirar o menino e desaparecer com ele,mas.........porque me sinto tão mal?,será normal,só me apetece chorar.....mas uma coisa é certa,não vou retirar a queixa por muito que me esteja a doer,fez-se justiça.....Obrigada.

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