segunda-feira, 29 de março de 2010

Acções AI: Exposição internacional sobre Mulheres sobreviventes

'Living Under Constant Threat'
Exposição internacional sobre sobreviventes de violência, que foi utilizada por várias secções da AI.







Jamine está actualmente num abrigo, devido a violência doméstica. Jasmine é surda. Apesar da violência sofrida, ela dedica a palavra amor (em linguagem gestual na 3ªfoto) ao marido e filho.
Esta foto faz parte de uma exposição denominada “Viver sob ameaça constante”








“Chamo-me Jabo. Tenho 32 anos e vivia com o meu namorado desde os 24. Sou cantora, adoro cantar mas era muito difícil dizer-lhe quando tinha que sair para cantar. Tinha imenso tempo para lhe contar, mas deixava até ao último momento pois sabia que isso iria desencadear uma discussão”.
Esta foto faz parte de uma exposição denominada “Viver sob ameaça constante”







"Chamo-me Winnie. Estou a viver aqui [num abrigo] há 4 meses e meio. Tinha problemas em casa, onde vivia com o meu namorado e dois filhos. Ele tinha problemas com a bebida. Quando chegava a casa discutiamos, ele batia-lhe e mandava-me para fora de casa com as crianças. Por isso muitas vezes tive que dormir em casa de amigos. Quando voltava de manhã era a mesma coisa. Vivi com ele quase 5 anos.”
Esta foto faz parte de uma exposição denominada “Viver sob ameaça constante”








"O meu nome é Roslyn Bucher. Tenho 53 anos. Infelizmente, na passada 4ªfeira quando voltei para casa, se é que se pode chamar aquilo casa, o meu marido trancou-me a porta.
Fui casada durante 7 anos, mas já estávamos juntos há 11. O meu marido é um homem extremamente abusivo. É agressivo. Acho que sofri todo o tipo de violência às suas mãos, com excepção de violência sexual. Era estrangulamento, pontapés, murros, queimaduras de cigarros...este tipo de coisas. Depois dos abusos, ele ficava muito calmo. É enervante. Nunca sabes o que vai acontecer a seguir..."
Esta foto faz parte de uma exposição denominada “Viver sob ameaça constante”

2 comentários:

  1. Sugerimos a abordagem da violência doméstica contra os homens, que conta já com 20% das queixas realizadas em Portugal. Especialmente a violência psicológica com o uso dos filhos como instrumento de vingança.

    ResponderEliminar
  2. Caro amigo,

    já nos tinha sido levantada uma questão semelhante. E, como é óbvio, agradecemos o contributo e o alerta para que entendamos também quais as preocupações que todos os que nos acompanham têm na realidade.

    Como entenderá, temos conhecimento de que a realidade da violência doméstica não passa só pela violência sobre a mulher.

    No entanto, esta campanha da Amnistia Internacional Portugal surge no âmbito de uma outra campanha global denominada Stop Violence Against Women (http://www.amnesty.org/en/campaigns/stop-violence-against-women). Daí o foco que pode verificar na mesma.

    Mais uma vez, obrigado pelo seu contributo.

    Daniel Oliveira
    AI Portugal

    ResponderEliminar

Deixe o seu comentário, denúncia, opinião. Ou escreva para partilheoseusegredo@gmail.com. Obrigado.